Moçambique advoga transição energética justa

Maputo, 04 de Dezembro de 2023 – Esta foi a narrativa do Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, durante o painel que lançou oficialmente a Estratégia de Transição Energética de Moçambique, sábado último, 02 de Dezembro, em Dubai, num evento paralelo à 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, comumente designada COP28. A COP28 decorre num ambiente de crescentes pressões para que os países adoptem medidas mais robustas para a descarbonização e utilização de fontes de energia limpas e mais amigas do ambiente. Entretanto, Moçambique, que contribui com menos de 0.5% de emissões de gases de efeito estufa, defende uma transição energética justa e que permita aos países detentores de recursos fósseis, como é o caso de Moçambique, que detém cerca de 180 TCF’s de recursos de gás natural, a possibilidade de explorá-los de forma sustentável para desenvolver a sua economia e contribuir para a sua industrialização e a segurança energética global. Na sua intervenção durante a COP 28, o Presidente da República referiu que Moçambique está entre os 10 países que mais sofrem com os s efeitos adversos das mudanças climáticas, causando desastres naturais que tem afectado milhões de pessoas e destruido diversas infraestruturas económicas, sociais e produtivas. Por isso, o país apoia iniciativas inovadoras de financiamento como a conversão da dívida pela acção climática, o acesso ao financiamento concessional aos países em desenvolvimento e outras iniciativas que visam reduzir a emissão de gases para a atmosfera. Note-se que, Moçambique que elegeu o gás natural como a sua energia de transição, já possui uma matriz energética limpa, sendo que 70% da energia produzida provém de fontes hídricas, 14% de gás natural e 16% de outras fontes, com destaque para a energia solar, pelo que a sua exploração e produção vai, por um lado, permitir que o país disponibilize o recurso ao mercado global e, por outro, garantir que até 2030 todos os moçambicanos tenham acesso à energia eléctrica, gerada a partir de fontes renováveis e gás natural. A Estratégia de Transição Energética lançada pelo Presidente da República adopta 4 pilares principais, nomeadamente (1) Sistema energético moderno, baseado em fontes de energias renováveis, (2) Industrialização Verde, (3) Acesso universal às energias modernas, e (4) Adopção de energias limpas para transportes, sendo que o segundo pilar prevê um Plano Integrado do Gás Doméstico, a redução gradual da dependência do carvão mineral, a descarbonização da energia do sector da exploração mineira, a extração e processamento sustentável de minerais críticos e estratégia e rota da produção de hidrogénio. Refira-se que a presente Cimeira, que iniciou a 30 de Novembro, decorre sob os auspícios do governo dos Emirados Árabes Unidos, e vai estender-se até o dia 12 de Dezembro. Participam no evento vários líderes mundiais, incluindo dirigentes de países produtores de hidrocarbonetos. O INP integra a delegação do Ministério dos Recursos Minerais e Energia e vai liderar um painel as 10h00 do dia 06 de Dezembro no Pavilhão de Moçambique, para discutir “a contribuição do gás natural na transição energética em Moçambique”. Para mais informações, queira, por favor, contactar o Instituto Nacional de Petróleo, sito na Rua dos Desportistas Nº.259, cidade de Maputo, pelos números 21248300 ou 839511000. Pode ainda escrever para o e-mail comunicacao@inp.gov.mz e visitar as nossas páginas de facebook e linkedIn para estar a par desta e outras matérias de destaque.
Operador avança com o primeiro poço de pesquisa de hidrocarbonetos

A Eni Mozambico S.p.A prepara-se para executar o primeiro poço de pesquisa na Área A5-A, ao largo do distrito de Angoche, Província de Nampula. Para o feito, já se encontra, na costa de Pemba, a plataforma de perfuração West Capella, propriedade da Aquadrill, contratada pelos concessionários da área, liderada pela Eni e cuja base logística estará sediada em Pemba. Este desenvolvimento ocorre na sequência da conclusão dos trabalhos de avaliação do potencial petrolífero na área concessionada, uma actividade integrada no Programa de Trabalhos acordado com o Governo, no âmbito do Contrato de Concessão para Pesquisa e Produção (CCPP), rubricado em Dezembro de 2018, no decurso do Quinto Concurso de Concessão de Áreas para Pesquisa e Produção de Hidrocarbonetos, o qual se tornou efectivo em Janeiro do ano seguinte. A avaliação do potencial petrolífero, durante este primeiro sub-período de pesquisa da área, culminou com a identificação de dois principais prospectos, designadamente, Raia e Jamanta. Consequentemente, a petrolífera italiana e os seus parceiros decidiram executar um poço no prospecto Raia, com previsão de arranque ainda neste mês de Abril. Um dos propósitos da perfuração do poço Raia-1 é investigar a presença de hidrocarbonetos em complexos turbidíticos do Terciário. Para tal, este poço está programada a atingir uma profundidade de 3425m metros MD. Refira-se que este é o primeiro poço de pesquisa nesta parte da Bacia de Moçambique que terá a particularidade de permitir a recolha de informação geológico e as potencialidade petrolíferas desta região. A área A5-A localiza-se ao largo da costa de Angoche, na província de Nampula, à uma profundidade de lâmina de água que varia dos 300 aos 1800 metros. Com uma extensão de 4,612 km2, esta dista à aproximadamente 30 km de Angoche, cerca de 400 km de Pemba (base logística do Operador) e 220 km de Nacala. O Consórcio que opera na área é actualmente formado pela Eni Mozambico S.p.A. que detém 49.5% de interesse participativo; a Qatar Energy Mozambique, Limitada com 25,5%; a Sasol Petroleum Mozambique Exploration Lda, com 10,0% e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos E.P. com 15%, respectivamente. Para mais informações, queira, por favor, contactar o Instituto Nacional de Petróleo, sito na Rua dos Desportistas Nº.259, cidade de Maputo, pelos números 21248300 ou 839511000. Pode ainda escrever para o e-mail comunicacao@inp.gov.mz e visitar as nossas páginas de facebook, linkedIn e do Sexto Concurso para estar a par desta e outras matérias de destaque.
Há sinais positivos da retoma de actividades na Bacia do Rovuma

Maputo, 22 de Setembro de 2023 – Num encontro mantido com dirigentes do INP, a ExxonMobil mostrou-se satisfeita com os progressos relativos à segurança no norte de Cabo Delgado, o que os faz prever que a retoma das actividades concernentes ao Projecto Rovuma LNG ocorra muito brevemente. Esta informação foi dada aos gestores do Instituto Nacional de Petróleo (INP) durante um encontro realizado com esta companhia petrolífera à margem da Conferência Internacional sobre as Tecnologias de Gás (GASTECH 2023). A equipa do INP, liderada pelo Administrador do Pelouro de Projectos e Desenvolvimento, José Cidade, participou na edição da GASTECH de 2023, com o objectivo de atrair mais investimentos para explorar o potencial de hidrocarbonetos em Moçambique e implementar projectos de monetização de gás natural no país, que de acordo com o Plano Director de Gás Natural de Moçambique prioriza, entre outros, a geração de energia e produção. Refira-se que o Projecto Rovuma LNG foi interrompido devido a acção de insurgentes no norte de Cabo Delgado, quando decorriam actividades de preparação para a construção da planta de produção e liquefacção de gás natural provenientes do campo Mamba da Área 4 da Bacia do Rovuma. Este projecto, proposto pela Mozambique Rovuma Venture, da qual a ExxonMobil é parceira, prevê a produção de cerca de 15.2 MTPA (Milhões de Toneladas Por Ano) de Gás Natural Liquefeito, através de 2 módulos de produção, em terra, com possibilidade de expansão para 18 MTPA. Para mais informações, queira, por favor, contactar o Instituto Nacional de Petróleo, sito na Rua dos Desportistas Nº.259, cidade de Maputo, pelos números 21248300 ou 839511000. Pode ainda escrever para o e-mail comunicacao@inp.gov.mz e visitar as nossas páginas de facebook, linkedIn para estar a par desta e outras matérias de destaque.
INP Apresenta-se Na 58ᵒ Edição da FACIM

De 28 a 3 de Setembro de 2023, Ricatla voltou a ser o centro das atenções da comunidade empresarial, com a realização da 58ª edição da Feira Internacional de Maputo – FACIM, evento em que o INP, uma vez, mais marcou a sua presença. Subordinada ao lema”Diversificação da Economia Nacional no Contexto da Integração Continental”, a 58ª edição da FACIM deu a conhecer o potencial produtivo e exportador do país, bem como promover oportunidades de negócio e investimento nos vários segmentos da actividade económica de Moçambique. Segundo dados dos organizadores do evento, a presente edição, contou com a participação de mais de 10 mil pessoas, acima de 2.500 expositores oriundos de dentro e fora do país, bem como empresas nacionais e estrangeiras. A participação do INP no evento, insere-se no plano do alargamento da projecção nacional e internacional da instituição, com o fim de divulgar o potencial da indústria petrolífera nacional. Para o efeito, já foram mobilizados meios materiais e humanos no complexo da FACIM para que o INP realize, ao longo do evento, uma exposição inteiramente dedicada à apresentação das oportunidades de negócios em toda a cadeia de valor dos projectos de gás natural em implementação em Moçambique, bem como os últimos desenvolvimentos nas áreas concessionadas no 6º concursos de Concessão de Áreas de Pesquisa e Produção de Hidrocarbonetos. O Presidente do Conselho de Administração do INP, Nazário Bangalane, é faz um balanço positivo quanto ao desempenho do INP nesta edição, tendo em conta que um dos objectivos da feira era a promoção das trocas comerciais e integração económica do país no mundo.“O evento constituiu uma plataforma importante para a projecção e divulgação das potencialidades do país em termos de disponibilização de gás natural, considerada energia mais limpa e que vai jogar um papel preponderante no contexto da transição energética” referiu Bangalane, comentando sobre o evento em Maputo. Durante a intervenção, no acto da abertura do certame, o Presidente da República, Filie Jacinto Nyusi disse que o evento proporciona aos investidores a oportunidade de interação, através de seminários temáticos e reuniões no formato b-2-b com o objectivo de promover as oportunidades de comércio, investimentos e estabelecimento de parcerias. Nyusi ainda acrescentou que a economia do país é viável e pronta para colocar o seu potencial na economia continental. Refira-se que o INP realizou um seminário subordinado ao tema Desenvolvimento e Oportunidades de Investimento na Indústria Petrolífera em Moçambique, tendo captado a atenção de vários utentes da Feira. A FACIM é um evento organizado anualmente pela Agência Para a Promoção de Investimento e Exportação – APIEX, constituindo uma expo multissectorial e um dos maiores eventos comerciais do país, com dimensão e projecção internacional. Para mais informações, queira, por favor, contactar o Instituto Nacional de Petróleo, sito na Rua dos Desportistas Nº.259, cidade de Maputo, pelos números 21248300 ou 839511000. Pode ainda escrever para o e-mail comunicacao@inp.gov.mz e visitar as nossas páginas de facebook, linkedIn para estar a par desta e outras matérias de destaque.