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22-09-2025 | 10º CONSELHO COORDENADOR DO MIREME ARRANCA COM FOCO EM REFORMAS E PROJECTOS ESTRUTURANTES

O Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Estevão Pale, abriu, esta Segunda-feira, o 10º Conselho Coordenador do Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), realizado sob o lema “Promovendo o Acesso e Uso Local dos Recursos Minerais e Energéticos, Rumo ao Desenvolvimento Integrado de Moçambique”.

Durante dois dias, membros do Governo, técnicos do sector e parceiros analisam os principais desafios e avanços na área de mineração, combustíveis, gás natural e energia, alinhados ao Plano Quinquenal do Governo 2025-2029.

“Este Conselho deve ser um espaço de reflexão franca e definição de caminhos concretos para respondermos às expectativas do nosso povo. Só com disciplina, transparência e compromisso colectivo poderemos transformar os nossos recursos em riqueza para todos os moçambicanos”, afirmou o Ministro Pale.

Na sua intervenção, o Ministro Pale destacou avanços no licenciamento mineiro, com a emissão de 1.858 títulos em 2024, representando 69% dos pedidos pendentes. Foram ainda identificadas dívidas fiscais de 2,15 mil milhões de Meticais, das quais já foram arrecadados 301,3 milhões. No âmbito do Programa Energia para Todos, o Ministro anunciou que, só no primeiro semestre de 2025, foram realizadas 264.321 novas ligações eléctricas, elevando a taxa de acesso à energia para 64%, rumo à meta da universalização até 2030.

Na área do gás natural, Pale mencionou a aprovação do Projecto Coral Norte FLNG, em Abril do corrente ano, que vai produzir e liquefazer gás natural a partir de uma plataforma flutuante e gerar 23 mil milhões de dólares norte americanos de receitas para o Estado. Trata-se de uma réplica do modelo Coral Sul FLNG, que está em operação desde 2022, e já exportou 120 carregamentos de GNL e 17 de condensado para o mercado internacional, gerando mais de 235 milhões de dólares em receitas para o Estado.

Ainda no domínio de gás natural, o Ministro revelou que em Novembro próximo será inaugurada a Infraestrutura de Processamento de Hidrocarbonetos em Inhassoro, operado pela petrolífera sul africana Sasol, que permitirá produzir gás natural, petróleo leve e GPL, também conhecido como gás de cozinha, no âmbito do PSA, que vai reforçar a disponibilidade deste recurso energético no mercado doméstico.

“Estamos a preparar Moçambique para ser não apenas um produtor, mas também um fiscalizador firme e um participante activo nos grandes projectos energéticos”, frisou Pale.

À margem da reunião, o Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Petróleo (INP), Nazário Bangalane, sublinhou que os resultados alcançados confirmam o compromisso do regulador em assegurar transparência, rigor e maximização dos ganhos para o país.

“O INP tem estado a reforçar a fiscalização, o controlo de custos recuperáveis e a medição da produção. O nosso foco é garantir que os recursos beneficiem directamente os moçambicanos, em particular as comunidades locais”, destacou o PCA.

O encontro debate ainda a revisão das Leis de Minas, Petróleos e Conteúdo Local, bem como a regulamentação da Lei da Electricidade, reformas consideradas essenciais para a industrialização, criação de empregos e justiça na distribuição dos benefícios dos recursos naturais.

Para mais informações, queira, por favor contactar o Instituto Nacional de Petróleo, sito na Rua dos Desportistas Nº.259, cidade de Maputo, pelos números 21248300 ou 839511000. Pode ainda escrever para o e-mail comunicacao@inp.gov.mz  e visitar a nossas páginas www.inp.gov.mz, facebook e LinkedIn, para estar a par desta e outras matérias de destaque.

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ÁREA 1

Na sequência do 2º concurso público para a concessão de áreas para pesquisa e produção de hidrocarbonetos, às companhias Anadarko Mozambique Area 1 e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, foi-lhes adjudicada a Área 1 em ambiente offshore da Bacia do Rovuma. A referida Área encontra-se localizada na parte norte da Província de Cabo Delgado, em águas rasas à muito profunda. O Contrato de Concessão de áreas para Pesquisa e Produção de Hidrocarbonetos (CCPP) foi assinado a 20 de Dezembro de 2006 e com a data efectiva a partir de 1 de Fevereiro de 2007.

ÁREA DE DESCOBERTA PROSPERIDADE

Estimativa mediana de 43 tcf (triliões de pés cúbicos) de gás.

4 Reservatórios Transzonais:

  • Oligoceno Superior Norte;
  • Oligoceno Superior Sul;
  • Oligoceno Inferior;
  • Eoceno Superior;

ÁREA DE DESCOBERTA TUBARÃO

Estimativa mediana de 3,4 (triliões de pés cúbicos) Tcf de gás natural.

ÁREA DE DESCOBERTA ORCA

Estimativa mediana de 8,4 Tcf (triliões de pés cúbicos) de gás natural

Os Reservatórios do são do Paleoceno.

ÁREA DE DESCOBERTA ORCA

Área de Descoberta Tubarão Tigre (1254 km2), tem 3 reservatórios do Cretáceo (K1,K2 e K3), sendo o K2 o melhor em Orca e Tubarão-Tigre e possui uma estimativa mediana de 0.323 Tcf (triliões de pés cúbicos) de gás natural. 

DESCOBERTAS TUBARÃO TIGRE E ORCA (CRETÁCICO LEQUE 1, 2 E 3), ROVUMA OFFSHORE ÁREA 1

A avaliação técnica completa do potencial do Cretáceo na Área 1, ente as Áreas de Descoberta Tubarão Tigre e Orca, determinou que contém reservatórios pequenos, descontínuos e de baixa qualidade, e isso provavelmente apresentaria desafios significativos no fornecimento de quantidades comercias de gás. Dos três reservatórios de Cretáceo (K1,K2 e K3) avaliados, o melhor é o K2 em Orca e Tubarão-Tigre que possui recurso médio de 0.323 Tcf (triliões de pés cúbicos) de gás natural.

DESCOBERTA ORCA (LEQUE DO PALEOCENO MEDIO), ROVUMA OFFSHORE ÁREA 1

Esta descoberta foi feita na Área 1 pela Anadarko em 2013 através furo Orca-1, cujo reservatório é de idade do Paleoceno Médio, tendo sido subsequentemente avaliada através dos furos Manta-1, Orca-2, Orca-3 e Orca-4.

A descoberta localiza-se a cerca de 10 Km da linha da costa, 250 Km da cidade de Pemba. Este reservatório é de idade do Paleoceno Médio e não é partilhado. A estimativa média dos recursos é de cerca de 8.4 Tcf (triliões de pés cúbicos) de gás natural in situ, segundo estimativas submetidas pela Total.

O reservatório na descoberta Orca encontra-se a profundidades que variam de 4000 à 5000m abaixo do nível médio do mar, e a coluna de água de cerca de 600m à 1200m. A extensão é de cerca de 30 Km.

DESCOBERTA TUBARÃO (EOCENO), ROVUMA OFFSHORE ÁREA 1

Esta descoberta foi feita pela Anadarko em Janeiro de 2011 através do furo Tubarão-1 e avaliada pelo furo Tubarão-2 (negativo) em 2013. A descoberta localiza-se a cerca de 25 Km da linha de costa, 50 Km do Nordeste do distrito da Mocímboa da Praia e 200 Km do Nordeste da Cidade de Pemba.

O reservatório encontra-se completamente na Área 1. A estimativa média dos recursos é de cerca de 3,4 tcf (triliões de pés cúbicos) de gás in situ.

O reservatório encontra-se a uma profundidade de 3500 a 4000 metros abaixo do nível médio das águas do mar. A coluna de água varia entre 800 e 1200 metros. A extensão da descoberta Tubarão é de cerca de 20 Km orientado de Oeste à Este.